Se em tempos de coronavírus, a dedicação e a solidariedade de todos faz a diferença, no Hospital São José de Criciúma, ações que valorizem a saúde e o bem-estar das pessoas são ainda mais importantes. Uma dessas iniciativas realizadas é a confecção de máscaras para serem utilizadas por colaboradores e pacientes da instituição. O trabalho essencial durante este período de pandemia é realizado pela equipe da confecção e lavanderia do hospital, além de voluntários que estão à distância também produzindo para a entidade. Somente no São José, são utilizadas por dia, aproximadamente 550 máscaras.
A confecção das máscaras descartáveis nesse momento de pandemia segue as determinações da Anvisa e está em concordância com as exigências do Ministério da Saúde. Utilizando como parâmetro as especificações estabelecidas por estes órgãos, a Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina – Fiesc, elaborou projetos com requisitos mínimos para produção de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), primordiais para a segurança e saúde dos profissionais da área em maquinário industrial tradicional.
De acordo com a Engenheira de Segurança do Trabalho do Hospital, Regiane Ribeiro Liberato de Jesus, a instituição, por intermédio da Associação Empresarial de Criciúma – ACIC, conseguiu uma parceria com a empresa La Moda e a Associação Beneficente Abadeus, para confeccionar também as máscaras descartáveis.
No hospital, uma produção de até 450 máscaras ao dia
No Hospital São José, a equipe da confecção também trabalha com este propósito. O setor tem capacidade para produzir uma média de 450 máscaras ao dia e já foram confeccionadas 900 que estão sendo distribuídas aos colaboradores e pacientes da instituição.
Mãos dos voluntários também colaboram
Marileia Américo Tomasi, de Nova Veneza, é uma das voluntárias que está auxiliando o hospital na confecção das máscaras. Ela, que é paciente do hospital devido ao tratamento de um câncer no estômago e tem experiência em confecção, reuniu um grande grupo de voluntários que está auxiliando na produção das máscaras.
“Eu sou paciente do hospital, tive câncer no estômago. Trabalhei como piloteira e por meio desta experiência conversei com várias pessoas e todas vão ajudar de forma voluntária. O hospital nos doou o tecido, conseguimos a doação da linha para o feitio e na próxima semana já devemos entregar as primeiras 500 máscaras”, conta Marileia. Ela conta que também recebeu o apoio de Ana Luisa Ferreira Ribeiro da Costa, da Tex Design Indústria de Confecções que auxiliou com o molde das máscaras, além de ceder colaboradores para o trabalho.