Mais da metade das pessoas em “monitoramento” por técnicos do Departamento Municipal de Saúde de Maracajá foram liberados para convivência normal com suas famílias e comunidade. Eles não estavam com a covid-19. A informação é da enfermeira Ana Caroline Araújo, que coordena a equipe encarregada de fazer o acompanhamento deste grupo de pessoas.
“Desde o início do processo, chegamos a ter 70 pessoas sendo monitoradas e agora restam 30 e nossa preocupação é com quatro deles, que não estão seguindo o isolamento necessário”, comenta a enfermeira, servidora do quadro efetivo da administração municipal, que atua no Cemasas, responsável pela Vigilância Epidemiológica.
Segundo Ana Caroline, quando o paciente que chega a unidade de saúde com sintomas característicos de processos gripais é orientado a se manter em isolamento, pela Vigilância Epidemiológica e assina um documento, no qual confirma estar informado da sua condição clínica e da necessidade do isolamento.
“A partir disso é monitorado por contatos telefônicos e por visitas realizadas pelos agentes de saúde, para averiguar se estão realmente em seus domicílios e se ainda estão com sintomas de gripe”, esclarece a enfermeira. Um relatório de cada visita passa a integrar o processo aberto, de cada paciente, na Vigilância Epidemiológica.
Dos 30 pacientes em monitoramento atualmente, quatro não foram localizados em suas residências em duas visitas consecutivas. O problema é grave na avaliação da enfermeira, pois a pessoa poderia estar contaminada pelo coronavírus, sem sintomas, circulando e passando a doença a seus familiares e comunidade de forma geral.