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O mundo real visto com outros olhos. A realidade aumentada é uma tecnologia que permite sobrepor elementos virtuais a nossa visão da realidade. Em Içara, a Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Quintino Rizieri, bairro Jardim Elizabete, foi selecionada, entre 11 instituições de ensino da região, para participação de um projeto de extensão em realidade aumentada da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), campus Araranguá. O projeto foi idealizado pelo Laboratório de Tecnologia e Engenharia de Computação da Universidade.
A professora de medicina da Ufsc, Josete Mazon, visitou o Quintino Rizzieri na manhã desta terça-feira, dia 17, para assinatura do projeto de anuência que permite a participação na pesquisa. “Uma parceria entre o laboratório de tecnologia da informação e a medicina da Ufsc, elaboraram cards para o trabalho em realidade aumentada, por meio de um aplicativo. Não temos intenção de interferir na elaboração da aula e na condução da aula, deixamos isso ao critério da professora”, explicou.
Conforme a secretária de Educação, Gerusa Bolsoni, toda inovação que contribui para o aprendizado é fundamental para a qualificação do ensino. “É um projeto ousado que posteriormente poderá ser levado a outras escolas e com o laboratório móvel disponível em nossa rede de ensino poderá facilitar o trabalho dos professores e alunos”, ressaltou.
A participação no projeto envolve os alunos do nono ano que produziram um material em vídeo enviado ao colegiado da Ufsc para votação. “De maneira empírica acreditamos ser possível trabalhar tecnologia por meio da realidade aumentada auxiliando no processo de ensino, mas para se tornar uma pesquisa é necessário o procedimento científico que é o que será feito com nossos estudantes”, explicou a diretora da escola, Jucelma Cardoso Cipriano.
O projeto será desenvolvido ao longo do ano e conforme e professora de ciências do Quintino Rizzieri, Renata Duarte Borges, é uma forma de unir teoria e prática despertando a curiosidade dos alunos sobre o estudo de células e o que ocorre em nosso corpo. “Um aprendizado de forma mais real possível alterando a dinâmica da aula, pois falando e mostrando no livro é mais difícil de fazer uma conexão com a realidade prática”, destacou.
