Divulgação O mês de abril é nacionalmente conhecido como o mês dos animais. O 9º Batalhão de Polícia Militar (9º BPM) conta hoje com oito cães, no canil da PM de Criciúma, que fazem parte da Companhia de Patrulhamento Tático do Batalhão. Os animais auxiliam os policiais militares em ocorrências que exigem o faro, buscas e capturas e na guarda e proteção de eventos.
De acordo com o comandante da Companhia de Patrulhamento Tático do 9º BPM, 1º tenente PM Giovanni Fagundes dos Santos, o diferencial dos policiais que trabalham com os cães é que não basta só gostar de animal. “As condições que os militares atuam com eles é diferente, até pelo odor que às vezes existe, a paciência que é preciso ter na hora dos treinamentos e atividades”, enfatiza.
“Trabalho no canil há sete anos e temos histórico de atuação em rebeliões em presídio, manifestações e grandes eventos”, conta o soldado PM Rodrigo Cardoso de Souza. “Para que não haja conflito de liderança, durante o treinamento do cão, que pode levar até dois anos, somente eu posso mexer com o animal”, completa.
Atualmente o 9º BPM possui quatro militares cinotécnicos e três condutores. Estes militares trabalham com uma escala diferenciada, que compreende em 18 horas em serviço e 54 horas de folga. “Eles também são responsáveis pela manutenção dos canis onde ficam os cães, os treinamentos específicos para que condutor e cão estejam treinados igualmente”, ressalta o tenente.
O comandante do 9º BPM, tenente-coronel PM Cristian Dimitri Andrade, destacou as multitarefas que o canil do Batalhão realiza. “Esta área do Batalhão, com o policiamento específico com cães, é indispensável”, ressalta. “Nossa equipe do K-9 é uma das melhores. Todos os militares que atuam neste segmento estão de parabéns pela produtividade que temos com os cães”, finaliza.
Os cães militares são escolhidos dias após o nascimento. “Nós buscamos na ninhada, depois de analisar o comportamento do animal já nos primeiros dias de vida. Inclusive estamos analisando uma ninhada que nasceu há poucos dias”, comenta o 1º tenente Giovanni.
Após os oito anos de serviço, prevenção de crimes e demais ocorrências os cães se aposentam e passam para a reserva. “Existem casos em que o animal é avaliado para saber se o mesmo possui condições de continuar na ativa, mas cada caso é estudado de perto”, destaca o comandante do Patrulhamento Tático do 9º BPM.